FAZENDA
SENHORAS
7
A história da Fazenda 7 Senhoras começa a mais de 100 anos nessas terras. Uma história que teve início em outras mãos, com o plantio de café na antiga Fazenda São João. Fazenda com história na cafeicultura desde o final do século 19, quando mais de 70 famílias trabalhavam no plantio. O auge foi na década de 40, quando foi montada uma unidade de benefi-ciamento e uma pequena usina hidroelétrica. Na década de 60, a cafeicultura perdeu força, dando espaço para a exploração da pecuária. Foi na década de 90 que a cafeicultura foi retomada pelas mãos de Luiz Gonzaga de Bovi, que ao adquirir a Fazenda Santa Olimpia, parte da antiga Fazenda São João, iniciou um plantio com 13 mil mudas de café tipo Catuaí.
Mais tarde seu filho, Luiz Eduardo de Bovi, adquiriu o Sítio Bertoletti que possuia 10 mil pés de café Catuaí e que também fez parte da antiga Fazenda São João.
NOSSAS
VARIEDADES
- BOURBON AMARELO
- CATUAÍ VERMELHO
- CATUAÍ AMARELO
- MUNDO NOVO
Em 2014 teve início a construção da unidade de beneficiamento que hoje conta com máquinas de beneficiamento, classificação e separação por densidade e eletrônica.
No total a área de infraestrutura ocupa mais de 5000 metros quadrados.
Em 2015 foi iniciada a montagem da unidade de classificação, prova, torra e educação, completando-se assim a primeira fase do Projeto Café.
A partir de 2011, com o plantiu de mais 70 mil mudas de café, nasce o Projeto Café e com ele a Fazenda 7 Senhoras.
Hoje com 365 ha, a fazenda conta com 55 cultivados com mudas de café dos tipos Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Mundo Novo e Bourbon.
A partir de 2013 tiveram início os investimentos em infraestrutura de pós-colheita com a construção de terreiros, estufas, unidades de via úmida e via seca .
FATORES DE
DESTAQUE
1050-1280m
De altitude
5
Cachoeiras
7
Lagos
3 mil
Bananeiras
80ha
De mata
NOSSA REGIÃO
CIRCUITO DAS ÁGUAS PAULISTA
O café chegou à região de Campinas por volta de 1835. Encontrou excepcionais condições de clima e solo, além de uma condição socioeconômica em transformação, e atingiu as montanhas e vales do que hoje chamamos de Circuito das Águas Paulista.
Para escoar a produção, surgiram as ferrovias em 1872: São Paulo Railway, Companhia Paulista de Vias Férreas, Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, conectando a região Mogiana (Circuito das Águas Paulista) à Campinas, São Paulo e ao Porto de Santos.
Com o fim da escravidão, o sistema de produção muda drásticamente; desembarcam nas fazendas da região imigrantes do Norte da Itália (Trento, Vêneto, Piemonte e Lombardia), além de Espanhóis, Árabes e outras nacionalidades que buscavam novas oportunidades no Brasil, e que foram acolhidos em nossa região, deixando através de seus costumes e habilidades, um legado na arte, arquitetura e gastronomia da região.
Em 1887, o imperador Dom Pedro II fundou o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que, até hoje, dá sustentação técnica à evolução do processo tecnológico do café para todas as regiões produtoras do Brasil.
Neste contexto socioeconômico, forjaram-se as bases para que a região do Circuito das Águas Paulista se consolidasse como uma região histórica de produção de cafés especiais.
As lavouras situam-se nas ramificações da Serra da Mantiqueira entre 850 a 1350 m de altitude, com clima ameno de montanha.
Precipitações médias anuais 1.447 mm
Temperatura média anual: 18,9 °C
Com dois períodos bem definidos, um de boas precipitações, que ocorre entre o período de florada e enchimento dos grãos, e outro seco, com noites frias e dias quentes, durante o outono e o inverno, quando ocorre o período final de maturação e o início da colheita, a região do Circuito da Águas Paulista reúne condições excepcionais para a produção de um café com agradável equilíbrio entre acidez cítrica, corpo e doçura, intenso aroma frutado, com variação para caramelo e nozes e prolongado retro gosto.